domingo, 20 de maio de 2007

Biologia estrutura da vida


A biologia é o estudo dos seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo). Debruça-se sobre as características e o comportamento dos organismos, a origem de espécies e indivíduos, e a forma como estes interagem uns com os outros e com o seu ambiente. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas.






Textos n° 1 ECOLOGIA

A célula é a unidade biológica e funcional dos organismos vivos. Constitucionalmente, a célula apresenta um considerável poliformismo acompanhado por diferenças no tamanho, número e funções. O conjunto de células especializadas que se diferenciam durante a fase embrionária para desempenhar funções específicas irá formar os tecidos. Os tecidos formão os orgãos corporais. Quando os orgãos atuam em conjunto para produzir determinada função vamos ter os sistemas. Os diversos sistemas funcionando em conjunto constituirão o organismo de um i ndivíduo. A partir dos organismos é que vamos poder idenificar os diversos níveis estudados em ECOLOGIA. Mas o que é ecologia? Etmologicamente, ecologia (do grego oikos, ''casa ambiente'', e logos, ''estudo'') é a parte da biologia que busca estudar os seres vivos, como estes se relacionam e a interação destes seres vivos com o meio ambiente.
Enquanto sujeitos sociais temos o dever de conhecer este espaço chamado biosfera, analisar este complexo e delicado equilíbrio, apontando meios de soluções para preservar ou restaurar o que já subtraímos dele. Mantemos uma relação muito estreita com tudo que nos cerca, sejam estes elementos bióticos (seres vivos)
ou abióticos (ar, solo, água). São inquestionáveis as realações dos seres vivos entre si e com os espaços naturais por estes utilizados. E é por essas e várias outras razões pelos quais temos ecossistemas tão diversificados, cada qual com suas espécies, características e que conseguiram ao longo do processo evolutivo estabelecar-se de acordo com as condições ambientais oferecidas. É a chamada luta pela sobrevivência. Nesta luta precisamos unir forças para tornar este ambiente viável a todas as espécies.

ESPÉCIE: segundo ao conceito biológico, indivíduos pertencem a mesma espécie quando é possível ocorrer um cruzamento resultar descendentes viáveis e férteis. Como por exemplo o cão doméstico.
POPULAÇÃO: indivíduos de uma mesma espécie que habitam uma determinada região geográfica.
COMUNIDADE: o conjuto de populções diferentes que habitam um determinado espaço geográfico, interagindo direta ou indiretamente com as outras.
ECOSSISTEMA: é definido como um sistema aberto que inclui, em uma certa área, todos os fatores físicos e biológicos (elementos bióticos e abióticos) do ambiente e suas interações.
BIOSFERA: é o conjunto de todos os ecossistemas do planeta habitado pelos seres vivos ou seja é a porção da Terra onde a vida se faz presente.

Componentes Abióticos: Os componentes abióticos de um ecossistea são representados por fatores físicos como luminosidade, temperatura, ventos, umidade etc., e por fatores químicos como a quanidade relativa dos diversos elementos químicos presentes na água e no solo.
Componentes Bióticos: Seres autótrofos e heterótrofos. Os seres vivos de um ecossistema podem ser divididos em autótrofos e heterótrofos. A maioria dos seres autótrofos (algas, plantas e certas bactérias) faz fotossíntese, captando energia luminosa do sol e utilizando-a na fabricação de matéria orgânica.
Os heterótrofos podem ser:
Consumidores primários: São os animais que se alimentam dos produtores ou seja são as espécies herbívoras.
Consumudores secundários: São os animais que se alimentam dos herbívoros,a primeira categoria de animais carnívoros.
Consumidores terciários: São os grande predadores como os tubarões, orcas e leões, os quais capturam grandes presas sendo considerados os predadores de topo de cadeia.
Decompositores ou Bioredutores: São os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente disponíveis no ambiente.

Texto n° 2 - RELAÇÕES ECOLÓGICAS

O funcionamento de uma comunidade depende das diversas formas como os seres vivos que nela habitam iteragem entre si. Quer os seres vivos vivam isolados ou em grupos, as formas de comunicação são muito variadas. As causas que permitem estas interações estão muitas vezes ligadas a alimentação e a reprodução. No decurso da comunicação estabelecem-se relações entre seres vivos da mesma espécie - relações intra-específicas e as relações entre seres vivos de éspecies diferentes - relações interespecíficas.
Quando analisadas isoladamente, essas relações podem se revelar harmônicas ou desarmônicas.

Relações harmônicas ou positivas Intra- Específicas.

Sociedade: Interação entre indivíduos da mesma espécie, em que há divisão de trabalho. Ex: insetos como abelha, cupins e formigas.
Colônia: Interação em que há associação anatômica entre indivíduos da mesma espécie formando uma unidade estrutural e funcional. Ex: coral-cerebro e caravela.

Relações Interespecíficas relações harmônicas ou positivas:
Mutualismo: Associação obrigatória entre indivíduos de espécies diferentes em que ambos se beneficiam. Ex: algas e fungos que formam líquens.
Protocooperação: Associação facultativa entre indivíduos de espécies diferentes em que ambos se beneficiam. Ex: anêmona-do-mar e paguro
Inquilinismo: Associação entre indivíduos de espécies diferentes, em que um deles (o inquilino) se beneficia pelo fato de se fixar ou se hospedar no outro (o hospedeiro) que não é prejudicado. Ex: orquídeas, bromélias (inquilinas) e árvores (hospedeiras).
Comensalismo: Associação entre indivíduos de espécies diferentes, em que um deles denominado comensal, aproveita restos de comida ingerido pelo outro, sem prejudicá-lo. Ex: tubarão e peixe piloto (comensal).
Relações desarmônicas ou negativas
Amensalismo: indivíduos de uma população secretam substâncias que inibem ou impedem o desenvolvimento de indivíduos de populações de outras espécies. Ex: maré vermelha, Pinus eliote.
Predatismo: um indivíduo, o predador, ingere o outro, a presa de outra espécie. Ex: cobra (predador) rato (presa).
Parasitismo: indivíduo de uma espécie, o parasita, vive no corpo de outra espécie, a hospedeira retirando aliementos dela e causando-lhe prejuízos. Ex: lombriga (parasita) e homem (hospedeiro).
Competição interespecífica: disputa entre indivíduos de espécies diferentes por recursos do meio que não existem quantidades suficiente para todos.

Texto n° 3 - PORÍFEROS e CNIDÁRIOS

Os poríferos ou espongiários constituem-se nos animais menos evouluídos de todos. São multicelulares, mas suas células não formam tecidos bem definidos e muito menos se estruturam em órgãos. A sua constituição é muito simples. Por isso, muitos especialistas preferem distingui-lo dos outros grupos de animais, dividindo o reino Metazoa em dois sub-reinos: O Parazoa (onde se situam os poríferos) e o Eumetazoa (que engloba todos os demais filos). Os poríferos (do latim porus 'poro', 'orifício', e ferre 'que transporta', 'portador') são todos de haitat aquático, predominantemente marinhos, vivendo presos as rochas ou outros substratos do fundo do mar ou dos rios.
Características:
Têm o corpo perfurado por grande número de poros, por onde entra a água (poros inalantes ou óstios) e um único poro grande exalante (o ósculo), pelo qual sai a água de percorrer a cavidade central do corpo.
Os poríferos não possuem sistemas (digestivo, respiratório, nervoso e reprodutor). Eles realizam a digestão intracelular. A repiração e a excreção se fazem por difusão direta entre a água circulante e as suas células.
O corpo de uma esponja apresenta um revestimento externo de célula achatadas a epiderme, um revestimento interno com células flageladas e coanócitos, e uma camada intermediária na qual se encontram células móveis que se deslocam intensamente por meio de pseudópodos, os amebócitos.
Reprodução:
Assexuada: por brotamento, onde formam-se pequenos brotos laterais que se desenvolvem em novos indivíduos, originando as formas coloniais. Na gemulação formam-se agregados de células amebóides indiferenciadas, envoltas por dura camada de espículas justapostas. As gêmulas constituem formas de resistência, pois sobrevivem a condições desfavoráveis de seca e/ou frio. Merece destaque a grande capacidade de regeneração de partes danificadas da esponja.
Sexuada: Os poríferos são hermafroditas, porém não possuem gônadas. Os gametas, que se formam a partir de amebócitos que sofrem meiose, são lançados no átrio, onde ocorre a fecundação. Cada indivíduo apresenta maturação de óvulos e espermatozóides em épocas diferentes, o que evita a autofecundação. O desenvolvimento é indireto: após a fecundação o zigoto se desenvolve em uma larva livre natante - anfiblástula que sai pelo ósculo, fixa-se em um substrato e cresce, originando novo indivíduo.

Atividades. Veja se está ligado na matéria!

Conceitos básicos de ecologia.
1 - A sequência correta que apresenta níveis ecológicos em ordem crescente de complexidade é:
a) população, comunidade, ecossistema, biosfera.
b) indivíduo, comunidade, população, ecossistema.
c) população, comunidade, biomas, ecossistema.
d) indivíduo, população, ecossistema, comunidade.
e) população, ecossistema, comunidade, biosfera.

2 - Em um aquário com água do mar, foi colocada uma pedra contendo 19 cracas, 4 anêmonas, 3 estrelas-do-mar, 2 caramujos, 5 talos de algas verdes e 6 caranguejos. Esse aquário contém.
a) uma comunidade e seis populações.
b) seis comunidades e seis populações.
c) uma comunidade e uma população.
d) duas comunidades e um população.
e) duas comunidades e seis populações.

3 - O conjunto de indivíduos da mesma espécie que habita determinada região geográfica é chamado:
a) comunidade b) nicho ecológico c) população
d) ecossistema e) bioma

4 - O esquema abaixo mostra fatores do ambiente em que vive um gafanhoto.
luz plantas vento parasitas
umidade predadores outros gafanhotos
Nesse ambiente, os números de fatores bióticos e abióticos são, respectivamente:
a) 1 e 6 b) 3 e 4 c) 4 e 3 d) 2 e 5 e) 5 e 2

5 - Que tipos de organismos devem estar necessariamente em um ecossistema para que ele se mantenha?
a) herbívoros e carnívoros
b) produtores, herbívoros e carnívoros
c) produtores e decompositores
d) produtores e herbívoros
e) herbívros, carnívoros e decompositores

Como os seres vivos se relacionam.

1 - Dos tipos de relações ecológicas seguintes, o único que ocorre exclusivamente entre organismos da mesma espécie é:
a) competição c) parasitismo
b) mutualismo d) sociedade

2 - Por que o paguro, também chamado de caranguejo eremita carrega anêmonas na sua carapaça?
a) para não se sentir solitário
b) para aumentar sua proteção
c) anêmonas são parasitas
d) o paguro não as percebe
e) as anêmonas fornecem comida ao paguro

3 - Na relação ecológica conhecida como inquilismo uma espécie utiliza outra como suporte. Como exemplo deste tipo de relação podemos citar as espécies:
a) formigas e cupins
b) anêmona e peixe piloto
c) aranhas e percevejos
d) carrapato e cachorro
e) orquídeas e bromélias

4 - Das relações apresentadas abaixo, quais delas são hamônicas e intraespecíficas?
a) amensalismo, predatismo e parasitismo
b) protocooperação, inquilinismo e comensalismo
c) colônias e sociedades
d) mutualismo, colônia e parasitismo

Respostas: 1- (a) /2- (a) /3- (c) /4-(c) /5- (c)
1- (d)/ 2- (b)/ 3- (e)/ 4- (c)

Aquecimento Global

Pesquisadores já alertavam havia várias décadas que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. As previsões, contudo, diziam que os efeitos só surgiriam daqui a mais trinta ou quarenta anos. Sinais recentes, como ondas de calor inéditas e furacões avassaladores, mostram que a catástrofe causada pelo aquecimento global já teve início. E o pior: a ciência não sabe como reverter esses trágicos sintomas. A saída para a geração que quase destruiu a sua espaçonave Terra é adaptar-se a secas, furacões, cheias e incêndios florestais.
Há alguns anos atrás, as pesquisas sobre aquecimento global se dedicavam apenas a coletar as pistas e sinais do fenômeno, buscando comprovar sua existência - e a gravidade do problema - às autoridades e aos grandes poluidores. Agora, porém, os cientistas não precisam mais se debruçar sobre esse tipo de pesquisa - com claras transformações no clima e a admissão de todos de que aquecimento global já é um fato, a hora é de procurar soluções para amenizar o impacto do fenômeno. Kioto é o começo, mas o caminho é muito longo. E a corrida da ciência é contra o tempo.

O que é o efeito estufa?
O efeito estufa é o fenômeno natural pelo qual a energia emitida pelo Sol - em forma de luz e radiação - é acumulada na superfície e na atmosfera terrestres, aumentando a temperatura do planeta. De suma importância para a existência de diversas espécies biológicas, o efeito estufa acontece principalmente pela ação de dióxido de carbono (CO2), CFCs, metano, óxido nitroso e vapor de água, que formam uma barreira contra a dissipação da energia solar. A maioria dos cientistas climáticos crê que um aumento na quantidade desses gases provoca uma elevação da temperatura da Terra.

A emissão desses gases está aumentando?
Com o desmatamento e a queima de combustíveis fósseis cada vez mais intensos, a concentração desses gases está aumentando, especialmente as de CO2 e metano. Desde 1800, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera cresceu 30%, enquanto a de metano aumentou 130%. Analisando camadas de gelo da Antártica, cientistas europeus descobriram que o ritmo de aumento na concentração de CO2 é impressionante: nos últimos 150 anos, o gás propagou-se pela atmosfera do planeta cerca de 200 vezes mais rápido que nos últimos 650.000 anos.

Quais são os maiores emissoresde gases do efeito estufa?
Os maiores emissores de gases responsáveis pelo efeito estufa são Estados Unidos, União Européia, China, Rússia, Japão e Índia. Entre essas nações, os Estados Unidos - responsáveis por cerca de 36% do total mundial - lideram as emissões tanto em termos absolutos como per capita. Entre 1990 e 2002, os EUA aumentaram em 15% o nível de emissão de gases, chegando a 6 bilhões de toneladas ao ano. Para efeito de comparação, todos os países membros da UE emitiram, juntos, cerca de 3,4 bilhões em 2002. A China, terceira colocada no ranking, emitiu 3,1 bilhões de toneladas.

Quais são as evidências do aquecimento do planeta?
Há diversas evidências de que a temperatura global aumentou. Os termômetros subiram 0,6°C entre meados do século XIX e o início do século XXI - desses, 0,5°C apenas nos últimos 50 anos. Outra evidência é a elevação de 10 cm a 20 cm no nível dos oceanos nesse período. Além disso, as regiões glaciais do planeta estão diminuindo: em algumas zonas do Ártico, por exemplo, a cobertura de gelo encolheu até 40% em décadas recentes. Cientistas também consideram prova do aquecimento global a diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a troposfera - zona atmosférica mais próxima do solo.

Quanto a temperatura pode subir?
Os atuais modelos científicos prevêem que, se nada for feito, a temperatura global pode aumentar entre 1,4°C e 5,8°C até 2100. Cientistas menos otimistas acreditam que a temperatura de certas áreas do globo pode subir até 8°C no período, e que, mesmo com um corte radical na emissão de gases, os efeitos do aquecimento continuarão . Isso porque são necessárias décadas para que as moléculas dos gases que já estão na atmosfera sejam desfeitas e parem de acumular energia solar em excesso.

Quais serão os principais efeitos do aquecimento?
Os cientistas climáticos são unânimes em afirmar que o impacto do aquecimento será enorme. A maioria prevê falta de água potável, mudanças drásticas nas condições de produção de alimentos e aumento no número de mortes causadas por inundações, secas, tempestades, ondas de calor e fenômenos naturais como tufões e furacões. Além disso, pesquisadores europeus e americanos estimam que, caso as calotas polares derretam, haverá uma elevação de cerca de 7 metros no nível dos oceanos. Outro impacto provável é a extinção de diversas espécies animais e vegetais.

Quais países serão mais afetados?
Apesar de os grandes responsáveis pelo aquecimento global serem as nações desenvolvidas da América do Norte e Europa Ocidental, os chamados países em desenvolvimento serão os que mais sentirão efeitos negativos. Isso acontecerá porque essas nações possuem menos recursos financeiros, tecnológicos e científicos para lidar com os problemas de inundações, secas e, principalmente, com os surtos de doenças decorrentes. A malária, por exemplo, deve passar a matar cerca de 1 milhão de pessoas ao ano com o aquecimento do planeta.

Quais espécies animais serão mais afetadas?
Segundo as estimativas da Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima (UNFCCC), a maioria das espécies atualmente ameaçadas de extinção pode deixar de existir nas próximas décadas. As projeções indicam que 25% das espécies de mamíferos e 12% dos tipos de aves seriam totalmente banidos do planeta com o aumento da temperatura, que provocaria mudanças drásticas principalmente nos frágeis ecossistemas florestais e pantanosos.

Como impedir um aquecimento global exagerado?
Cientistas e engenheiros defendem que a solução para o aquecimento global exagerado está no desenvolvimento de tecnologias energéticas que emitam menos dióxido de carbono. Entre as mais pesquisadas atualmente estão a fissão nuclear, células combustíveis de hidrogênio, desenvolvimento de motores elétricos e também o aprimoramento de motores à combustão pela diminuição do consumo e pela diversificação de substâncias combustíveis. No Brasil, ganha destaque o desenvolvimento de matrizes energéticas de origens vegetais, como o etanol, o biodiesel e também o Hbio.

Qual a importância do Protocolo de Kioto para conter o aquecimento?
O protocolo de Kioto - que entrou em vigor em fevereiro de 2005 e conta com a participação de 163 nações - prevê que até 2012 seus signatários reduzam as emissões combinadas a níveis 5% abaixo dos índices de 1990. A eficácia do acordo, contudo, é limitada, pois até o momento os Estados Unidos, maior emissor mundial de dióxido de carbono, não ratificaram o pacto. Especialistas acreditam que as resoluções de Kioto apenas combatem a camada mais superficial do problema do aquecimento global.


Abaixo fotos da parte peruana da Cordilheira dos Andes 20 anos atrás e outra de como ela se encontra atualmente devido ao aquecimento global com menor cobertura de gelo.





sábado, 19 de maio de 2007

Você Sabia? Leia sobre a casa totalmente ecológica.

Uma casa sem ar-condicionado, sem aquecimento central, sem gás de cozinha e sem energia fornecida por companhias de eletricidade. As pessoas que moram nessas casas não vivem no tempo das cavernas. Pelo contrário: essas casas são as residências do futuro.
Placas que captam a energia solar substituem os vidros das janelas: luz de graça e sem causar danos ao meio ambiente. Até o fogão funciona com a energia fornecida pelo sol. O recheio das paredes, feito de estopa e papel picado, garante o calor no inverno. No verão, gigantescos tubos, que parecem chaminés, captam e distribuem ar fresco pela casa. A água é encanada, mas só vem da rua quando não cai do céu. No porão da casa, um tanque guarda a água da chuva.
“A natureza depende de atitudes assim. Faz parte do mundo moderno e temos que pensar nisso”, explica o morador de uma das casas.
O primeiro condomínio inteiramente ecológico foi inaugurado há apenas cinco anos. O funcionário da companhia que desenvolveu o projeto em Londres diz que, no começo, parecia o maior “mico”. “As pessoas torciam o nariz e achavam alternativo demais. Mas a idéia era um prenúncio. O mundo deu suas voltas e as previsões sobre o futuro do meio ambiente se tornaram pessimistas. O homem passou de vítima a responsável, e o que era mera opção virou obrigação”, conta ele.
Morar em uma casa ecológica não significa simplesmente cortar a emissão de dióxido de carbono e pronto. Trata-se de um novo conceito de vida que está se tornando moda na Grã-Bretanha. Tanto que o governo já tem um plano para que todas as novas casas do país, a partir de 2016, sejam construídas de acordo com as normas de proteção ao meio ambiente. Em um condomínio em Londres, cem famílias já vivem fazendo a parte delas, com as consciências ecologicamente tranqüilas.
Na onda das casas vieram os negócios. Muitos empresário britânicos enxergaram lá na frente. Um comerciante, em Londres, abriu uma loja especializada em material de construção genuinamente ecológico: de tijolos crus, que não dependem de fornos para ficarem prontos, a madeira produzida em florestas plantadas exclusivamente para fins industriais.

Mimetismo e Camuflagem





Mimetismo é a capacidade que têm certos animais de variar a coloração e a forma, de acordo com o meio em que se encontram. O mimetismo serve de proteção aos animais, pois ajuda-os a despistar os predadores. O urso branco, auxiliado por esse fenômeno, confunde-se com a neve, tornando-se um perigoso predador.Existem seres do mar que, na água, ficam transparentes. O camaleão e a rã podem mudar de cor. Esta, quando está sobre a grama, torna-se verde e, sobre um tronco de árvore, mostra-se marrom. Esse tipo de mimetismo, caracterizado pela mudança de cor, chama-se homocromia. Quando o animal não muda de cor mas se confunde com a paisagem, esse caractere se torna uma camuflagem.



A camuflagem é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um dado organismo ou objeto permanecer indistinto do ambiente que a cerca. Exemplos incluem as listras negras dos tigres e as manchas verde-amarelas nos uniformes de soldados modernos.